sábado, 15 de outubro de 2011

“ Preciso sossegar o facho. Contentar-me com o pouco que tenho, parar de almejar ser Madre Tereza de Calcutá e cigana numa mesma oração. Porque essa vida bandida não perdoa, isso eu sei, de tanto assistir de camarote – involuntariamente – aprendi um bocado, que na verdade é pouquíssimo a vista do que se pode acontecer. Que eu pare de tentar conciliar razão com emoção, ou é um ou é outro, tudo ou nada. Que eu voe de pés no chão, e ao pegar impulso divirta-me com o fato de estar tentando uma causa impossível para as pessoas que não sonham grande, a maioria. E no caso de queda, que eu sinta o frio na barriga antes de quebrar a cara feio. ”

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