segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Papai do céu, cuida bem delas pra mim? Não deixe que nada destrua esses dois sorrisos lindos, ajude elas quando eu não puder ajudar, mostre-as o quão a vida pode ser linda. Porque eu não estou mostrando, pelo contrário estou piorando as coisas. Papai, se algum dia alguém de nós ter que se afastar, mostre para elas as lembranças de tudo que passamos juntas. E não deixe elas esquecer do tamanho do meu amor por elas. Eu sei que nada é para sempre, mais papai do céu, será que o senhor não pode fazer esse para sempre durar mais um pouco? Se depois de tudo que eu passei e passo, continuo aqui é por elas. Sempre, de alguma forma eu ainda vejo uma luz brilhando ao redor delas. Papai, não deixe essa luz apagar, por favor! E por ultimo diga a elas que amo muito elas, tenho maior orgulho delas e que nunca vou esquecê-las. Elas entraram no meu coração, preencheu, e nunca vão sair.

Não to boa


Não tem nada a ver com aquele dia que você acordou de mau humor, xingando a mãe e batendo no cachorro, também não tem a ver com estar doente ou com raiva da vida, “não estar boa” é mais do que simples descrições, é uma ideologia de vida.
Aquele dia gostoso, quente, maravilhoso, sabor óculos escuros e Sundown é um dia propício para não estar boa, principalmente porque você não está desfrutando nada disso na praia, tomando água de côco e flertando com descamisados, você está em casa / trabalhando / sofrendo. Mas, se estivesse na praia não estaria boa também, porque a areia estaria entrando no biquíni, o gostosão estaria olhando pra mocinha magérrima-sem-estrias-e-celulites, você estaria puta com suas estrias, isto é, não estaria boa.
Um momento de descontração entre os amigos, com risadas, acepipes, cerveja gelada é a deixa para não se estar boa. MAS POR QUÊ, DEUS? Porque possivelmente você não conseguiu lugar do lado de fora do bar, lá dentro fede a fritura, o garçom tem o avental sujo, a sua melhor amiga se vestiu melhor que você e o perfume dela também é mais gostoso. Se você não fala em alto e bom som, pelo menos vai gritar para o pobre do seu inconsciente AH, NÃO TÔ BOA!
Não só de pequenos detalhes se faz um “não to boa”, de grandes também. É o morfético do gerente do seu banco que tirou todo o seu limite do cartão de crédito só porque você atrasou um ou cinco meses o pagamento, é a tísica da sua vizinha que estacionou o carro em frente a sua garagem e está copulando com o namorado e por isso vai demorar pra tirá-lo de lá. Você não “aperta o foda-se”, não “manda para o inferno” e muito menos pra “puta que pariu”, simplesmente você não tá boa.
Todavia, agradeça todos os dias por não estar boa. Imagine um mundo que você não pode brigar com ninguém só porque as coisas estão perfeitas? Não seria um bom mundo para se viver. No mundo ideal ninguém está boa. NÃO TÔ BOA!

domingo, 16 de outubro de 2011

A nitidez das páginas viradas


A conversa foi a seguinte:
- Amanda, isso faz parte do seu passado.
- Não. Isso faz parte de mim.
O meu passado é meu. Só meu. E não há como desconectá-lo de mim. Os gritos do que passou ainda ecoam na minha cabeça e no meu coração. Tudo o que faço, penso e sou hoje é o reflexo desse espelho que pode até estar sujo, quebrado e escondido; mas ainda reflete com as cenas de ontem. E só eu e ele sabemos como foi. A nitidez das páginas viradas ainda me assusta.
Não me peçam para esquecer o passado. Não me peçam para deixar pra lá.
Meu passado é cicatriz. É a marca de que vivi. Sinal de aprendizado, dor, angústia, derrota, vitória e suor. É o livro que eu consulto para saber se o caminho à frente é seguro. Um livro que mostra aquilo que sou, aquilo que fizeram de mim e aquilo que eu fiz dos outros.
Lá atrás estão todos os meus sonhos e pesadelos realizados. A prova de que felicidade e tristeza têm rosto, cheiro, textura e sabor. Tudo isso um pouco idealizado por uma cabeça que tem mania de ver poesia em tudo; mas são verdades.
Me agarro ao que passou pra poder acreditar no que vem pela frente. Não há futuro sem saber o que ficou pra trás.
Então não. Não me venha com essa de virar a página.

sábado, 15 de outubro de 2011

“ Preciso sossegar o facho. Contentar-me com o pouco que tenho, parar de almejar ser Madre Tereza de Calcutá e cigana numa mesma oração. Porque essa vida bandida não perdoa, isso eu sei, de tanto assistir de camarote – involuntariamente – aprendi um bocado, que na verdade é pouquíssimo a vista do que se pode acontecer. Que eu pare de tentar conciliar razão com emoção, ou é um ou é outro, tudo ou nada. Que eu voe de pés no chão, e ao pegar impulso divirta-me com o fato de estar tentando uma causa impossível para as pessoas que não sonham grande, a maioria. E no caso de queda, que eu sinta o frio na barriga antes de quebrar a cara feio. ”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


“Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei.” CFA

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Efeitos Jorge e Mateus
Seus efeitos ainda dominam em mim.
As lembranças só me distanciam do fim
da batalha travada em tentar te esquecer.

Te vejo nos meus sonhos me devolvendo o céu.
Então sinto na boca o gosto do mel
que eu sentia sempre que beijava você

Só sei que esse romance ainda vive em mim
O efeito do seu beijo que me deixou assim.
Preciso de um remédio que cure essa saudade
Que diminua a dor que no meu peito invade

Que me cure ou me ajude a esquecer.
Preciso de um antídoto que salve esse amor,
que tire os sintomas que me causam dor.
Eu não sei mais o que vou fazer,
se pra curar o meu remédio é você.

Seus efeitos ainda dominam em mim.
As lembranças só me distanciam do fim
da batalha travada em tentar te esquecer.

Te vejo nos meus sonhos me devolvendo o céu.
Ou sinto na boca o gosto do mel
que eu sentia sempre que beijava você

Só sei que esse romance ainda vive em mim
O efeito do seu beijo que me deixou assim.
Preciso de um remédio que cure essa saudade
Que diminua a dor que no meu peito invade
Que me cure ou me ajude a esquecer.

Preciso de um antídoto que salve esse amor,
que tire os sintomas que me causam dor.
Eu não sei mais o que vou fazer,
Se pra curar o meu remédio é você (2x)

É foda você ver todos virando as costas, quando você mais precisa.